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26 de setembro de 2010
25 de setembro de 2010
Diabetes mellitus
Doença caracterizada pelo aumento anormal do açúcar no sangue.
Tudo o que está em excesso faz mal, não é verdade!? Pois bem, a glicose também é uma substância que quando em excesso traz complicações a nossa saúde. Quando não tratada adequadamente, causa doenças tais quais como infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.
Embora ainda não haja uma cura definitiva para o Diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Existem dois mecanismos fundamentais para a causa do Diabetes: falta de insulina e o mau funcionamento ou diminuição dos receptores das células beta.
As células beta são responsáveis pela produção de insulina, cuja sua atuação nas células se dá pelo transporte de glicose para dentro desta. Nestes casos, a produção de insulina pode estar ou não normal. Mas como os receptores (portas) não estão funcionando direito ou estão em pequenas quantidades, a insulina não consegue promover à entrada de glicose necessária para dentro das células, aumentando também as concentrações da glicose na corrente sanguínea, fazendo assim, uma resistência a insulina, Diabetes Tipo II (DM Tipo II).
No caso da falta de insulina, o Pâncreas, órgão essencial para a produção de insulina no nosso organismo, não a produz ou produz em quantidades muito baixas. Assim, a glicose não entra nas células, permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades, essa é a Diabetes Tipo I (DM Tipo I), também caracterizada pela produção de anticorpos à insulina (doença auto-imune). É muito recorrente em pessoas jovens, e apresenta sintomatologia definida, onde os enfermos perdem peso.
Sobre a alimentação, apesar de ser necessário algum rigor, há de lembrar que este tipo de diabetes atinge essencialmente jovens, e esses jovens estão muitas vezes em crescimento e têm vidas ativas. Assim, o plano alimentar deve ser concebido com isso em vista, uma vez que muitas vezes se faz uma dieta demasiado limitada para a idade e atividade do doente. Para o dia a dia, é desaconselhável a ingestão de carboidratos de ação rápida (sumos, bolos, cremes) e incentivado os de ação lenta (pão, bolachas, arroz, massa…) de modo a evitar picos de glicemia.
Muitas vezes se ouve que o diabético não pode praticar exercício. Esta afirmação é parcialmente falsa, já que o exercício contribui para um melhor controle da diabetes, queimando excesso de açúcar, gorduras e melhorando a qualidade de vida. Por vezes, torna-se necessário dobrar um pouco as regras: para praticar exercícios que requerem muita energia é preciso consumir muita energia, ou seja, consumir carboidratos lentos e rápidos. A afirmação de exercício em pacientes com diabetes, poder causar danos. É verdade pois, o paciente horas após o exercício pode ser levado a um quadro de acidose.Segundo estudos o exercício em paciente com diabetes tipo 1 é recomendado apenas em jovens, pois estes respondem melhor aos exercícios, não tendo sido observado nenhuma melhora efetiva dos niveis de glicose no organismo de adultos e idosos.
Ambos os tipos I e II podem ser herdáveis, portanto a DM1 é a mais característica em quesito de herança genética. A DM2, entretanto, é desencadeada normalmente por hábitos não saudáveis, sendo a chance de adquiri-la maior com o avanço da idade, não sendo característica da herdabilidade, acometendo principalmente os obesos, hipertensos e dislipidêmicos (que compreendem de 90-95% de todos os casos de DM).
Cuide bem da sua saúde e fique atento as mudanças relacionadas a falta de apetite, perda de peso de forma rápida, mesmo com a fome normal. A tríade clássica dos sintomas da diabete:
§ poliúria (aumento do volume urinário),
§ polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos),
§ polifagia (apetite aumentado).
24 de setembro de 2010
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