22 de março de 2012

Dia Mundial da Água


Desde os primórdios da humanidade sabemos que o homem sempre se estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através da pesca e da agricultura.

A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e construíram as primeiras cidades do mundo. Ali já se registrava o quanto o homem era dependente da água.

Porém, com o passar dos anos, com a evolução da humanidade, a água passou a ser tratada com desrespeito, sendo poluída e desperdiçada.

Por esses motivos, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação a tal bem natural.

Em 10 de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da água através do projeto de lei do deputado Sérgio Novais (PSB-CE). O texto destaca que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos.”

A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.

A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental e a consciência ecológica em relação à água.



Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão:

- Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida;
- Que ela é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação;
- Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos;
- Que o equilíbrio do planeta depende da conservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água;
- Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;
- Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la;
- Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza.


Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos as pessoas sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo, assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.

Jussara de Barros

21 de março de 2012



O pensamento tem poder infinito.


Ele mexe com o destino, acompanha a sua vontade.
Ao esperar o melhor, você cria uma expectativa positiva que detona o processo de vitória.
Ser otimista é ser perseverante, é ter uma fé inabalável e uma certeza sem limites de que tudo vai dar certo.
Ao nascer o sentimento de entusiasmo, o universo aplaude tal iniciativa e conspira a seu favor, colocando-o a serviço da humanidade.
Você é quem escreve a história de sua vida - ao optar pelas atitudes construtivas - você cresce como ser humano e filho dileto de DEUS.
Positivo atrai positivo.
Alegria chama alegria.
Ao exalar esse estado otimista, nossa consciência desperta energias vitais que vão trbalhar na direção de suas metas.
Seja incansavelmente otimista. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma.
É humano e natural viver aflições, só não é inteligente conviver com elas por muito tempo.
Seja mais paciente consigo mesmo, saiba entender suas limitações.
Sem esforço não existe vitória.
Ao escolher com sabedoria viver sua vida com otimismo, seu coração sorri, seus olhos brilham e a humanidade agradece por você existir.


Pablo Neruda











Fotos do muralDia 21 de março é o Dia Internacional da Síndrome de Down, ajude-nos a divulgaro amor que temos por essas pessoas tão especiais que fazem parte da nossa vida e que merecem nosso respeito e principalmente nosso RECONHECIMENTO. Compartilhando você já estará contribuindo para a inclusão e eliminando o PRÉ CONCEITO.

17 de março de 2012





Menstruação: Um assunto polêmico


Por Malcolm Montgomery



A menstruação é, de fato, um assunto bastante polêmico. Você sabia que menstruar é um fenômeno da mulher moderna? É! As nossas tataravós menstruavam muito pouco ou não menstruavam.

Que tal fazer uma conta juntos? Há 200 anos, a primeira menstruação da mulher acontecia entre 15 e 17 anos e acabava entre 42 e 45 anos. São mais ou menos 25 anos de ciclo.

A mulher de hoje, por sua vez, inicia a menstruação entre 10 e 2 anos e para entre 48 e 52 anos. São cerca de 40 anos de ciclos!

Há, sem dúvida, uma grande diferença. Como não existiam antibióticos e vacinas, a medicina pouco conhecia sobre as doenças, havia um alto índice de mortalidade entre os recém-nascidos. De cada 10 crianças nascidas, apenas três a cinco conseguiam sobreviver.

Por isso, as mulheres engravidavam em média dez vezes. 10 gestações=
90 meses.

Um ano de amamentação, em média 120 meses. 90 + 120 = 210 meses.

Ou seja, eram 17,5 anos sem menstruar, em um total de 25 anos de ciclos, porque na gravidez e na amamentação não se menstrua.

Já a mulher moderna, nos seus 40 anos de ciclos, engravida, em média, apenas duas vezes, e amamenta durante cerca de seis meses. Resultado: são apenas 2,5 anos (30 anos) sem menstruar, em um total de 400 a 500 ciclos.

A menstruação é aliada ou vilã?
O ciclo menstrual é uma preparação para a gravidez. Todo santos mês o corpo da mulher faz uma tentativa nesse projeto. Anos atrás, o número de mulheres era menor (porque muitas morriam de parto) do que o de homens, ou seja, o assédio dos machos era constante e elas cumpriam o seu papel na reprodução.

As mulheres viviam grávidas e nossa cultura reprimia todo o seu potencial de prazer no sexo.

Hoje as mulheres ganharam, em uma luta histórica, autonomia e liberdade para exercitar o sexo com anticoncepcionais modernos para evitar a gravidez. Ou seja, hoje já muitos ciclos e pouca gravidez. Aí aparecem as doenças do ciclo: cólicas menstruais graves, TPM, endometriose.

Ganha-se aqui, perde-se lá.

Para felicidade e comodidade da mulher, a ginecologia moderna tem instrumentos para ajudá-la com esses problemas.

Para quem não tem problemas com o ciclo, ótimo! Mas para a mulher que sofre com dores, nervosismo, inchaços, perda de controle e está sujeita a infertilidade pela endometriose, o tratamento atual é suspender a menstruação. Por isso, não se assuste se algum ginecologista lhe propuser esse tratamento.

Menstruar ou não menstruar é um assunto que precisa ser esclarecido de forma clara:

1 - Na gravidez e na amamentação a mulher naturalmente não menstrua.

2 - A pílula anticoncepcional funciona como um mecanismo “imitando a gravidez”.

3 - Isso significa que os hormônios das pílulas foram aprimorados e hoje conseguem em “dose baixa” bloquear o que a gravidez só consegue com doses altíssimas de hormônios.

4 - A menstruação é bloqueada pela gravidez porque o que realmente está sendo bloqueado é a “ovulação” (não interessa a natureza liberar um óvulo se a mulher já esta grávida).

5 - Então é simples, vamos pensar juntos. Se menstruar só existe com a prévia ovulação, então não podemos confundir sangramento vaginal com menstruação.

6 - Como o mecanismo de funcionamento da pílula é bloquear a ovulação, fica óbvio que, quando você suspende por sete dias a pílula e sangra, não é menstruação. Ou seja, é um sangramento porque suspendeu a pílula e isso gera uma falsa impressão de menstruação.

7 - Então fica fácil entender. Quem usa anticoncepcional oral (pílula) há 20 anos e sangra a cada 28 dias, não menstrua há 20 anos, sangra um vez por mês, mas não é menstruação porque não ovulou (repito: a pílula, como a gravidez, bloqueia a ovulação).

8 - Então podemos dizer, pelo número altíssimo de mulheres no mundo que usam pílula, que a imensa maioria das mulheres não menstruam.

9 - Os implantes funcionam como pílulas modernas. São colocados sob a pele e liberam hormônio, então funciona como uma pílula sem parar os sete dias e com a diferença de não passar pelo estômago, não passar pelo fígado e não haver problemas do “esquecer de tomar” ou atrasar o horário do uso diário.


* Malcolm Montgomery é ginecologista em São Paulo e foi convidado para escrever neste espaço