Varizes, ou veias varicosas, são veias dilatadas, alongadas e tortuosas. Além de serem prejudiciais à estética, as varizes podem causar dor, cansaço e sensação de peso nas pernas. As varizes aparecem mais comumente nas pernas, porém podem ocorrer em outras partes do corpo.
Para que o sangue possa voltar ao coração, as veias possuem válvulas venosas que impedem seu refluxo. Caso essas pequenas válvulas falhem, o sangue reflui e causa a dilatação das veias devido ao aumento do volume sanguíneo. As varizes aparecem com mais frequencia nos membros inferiores: pés, pernas e coxas.
A genética tem influencia no aparecimento de varizes, além disso pessoas do sexo feminino e de mais de 30 anos de idade são mais susceptíveis. Também há maior propensão de desenvolvimento de varizes durante a gravidez. O uso de pílulas anticoncepcionais e a reposição hormonal podem aumentar a probabilidade de varizes. Outros fatores que contribuem para o aparecimento de varizes são: obesidade, sedentarismo e tabagismo.
O tratamento de micro-varizes é feito pela escleroterapia (secar as varizes). Já no caso de varizes maiores a cirurgia é indicada. Porém, pessoas com varizes geralmente precisam apenas de medidas de cuidados próprios, como fazer certos exercícios para pernas, usar meias de compressão e evitar ficar em pé ou sentadas por muito tempo.
Veja o vídeo no youtube com Dr. Romualdo Maffra Júnior, cirurgião vascular especializado no tratamento de varizes - TV Assembléia.
http://www.youtube.com/watch?v=oPD9r8fFrfI&feature=related
29 de julho de 2010
23 de julho de 2010
Síndrome de De Quervain
... Ou Enfermidade de De Quervain, ou “Entorce das lavadeiras”, ou Tendinite Estenosante de De Quervain. É uma forma de tendinite crônica identificada e descrita em 1895 por Fritz de Quervain, que é também, o responsável pela introdução do sal de mesa iodado como forma de prevenção do bócio, a Tireoidite de De Quervain: inflamação subaguda não bacteriana da tireóide, geralmente após infecção viral do trato respiratório.
ETIOLOGIA
A Tenossinovite de De Quervain é a constrição dolorosa da bainha comum dos tendões de dois músculos importantes do polegar, os músculos abdutor longo e extensor curto do polegar, no chamado primeiro compartimento dorsal. O processo inflamatório da bainha causa a diminuição do seu espaço, comprimindo os tendões. Acometendo mais frequentemente as mulheres na faixa etária entre 30 e 50 anos, numa razão de 8/1 em relação aos homens, entre a 3° e 6° década, por fatores traumáticos, metabólicos, reumáticos, idiopáticos e ocupacionais.
SINAIS E SINTOMAS
Apresenta dor aguda, na região dorsal do polegar e no processo estilóide do rádio. Essa patologia está associada principalmente a trauma crônico secundário e sobrecarga das atividades diárias das mãos e punho, podendo também ser causada por outros fatores, mas em muitos casos não há uma causa bem definida, podendo apresentar como complicações: dor crônica, perda da força, perda do movimento do polegar e também, de forma rara, pode ocorrer à ruptura do tendão.
DIAGNÓSTICO
É muito importante que o médico na hora do exame clínico pergunte ao paciente sua profissão, os sintomas, há quanto tempo esta sentindo esta dor, com que intensidade esta dor o afeta durante o dia. Uma anamnese bem feita ajuda muito no diagnóstico diferencial, que no caso, seriam outras doenças relacionadas com sintomas parecidos, além de se poder realizar um tratamento precoce.
Deve se pedir também todos os exames necessários, desde um raio-X, a uma tenografia de De Quervain, um ultrassom, ao diagnóstico de um fisioterapeuta.
O diagnóstico fisioterápico é obtido através da manobra de Finkelstein, é usado para diagnosticar a síndrome de De Quervain em pessoas que têm dor no punho. Para realizar o teste, o polegar é colocado na mão fechada e a mão é torcida em direção ao dedo mínimo - desvio ulnar (como visto na figura) - para testar se ocorre dor no punho abaixo do polegar. A dor pode ocorrer em um indivíduo normal, mas se severa, há chances de ser a síndrome de De Quervain. A dor se localizará no antebraço, no lado do polegar, cerca de uma polegada abaixo do punho.
TRATAMENTO
O fisioterapeuta poderá lançar mão de alguns recursos cinesioterápicos para efetuar o tratamento do paciente, como o alongamento, a mobilização articular, os exercícios livres, assistidos e os exercícios resistidos, que são estes frequentemente utilizados na reabilitação do paciente, podendo também ser visto um pequeno inchaço na região. Outros tipos de tratamentos menos convencionais são a infiltração local com anestésico e corticóide e em último caso a cirurgia.
PREVENÇÃO
• Relaxar as mãos durante o trabalho;
• Alternar o uso do polegar D com o E ao digitar a barra de espaço;
• Sentar-se confortavelmente, com os punhos sempre no mesmo nível das teclas;
• Se trabalhar com uma atividade que faça movimentos de pinçamento, usar luvas de borracha e alternar as mãos.
Cirurgia, clique para ver: http://www.youtube.com/watch?v=-AcrgHQUxpE
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